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Pediculose e infecções

A pediculose é causada pelo pediculus humanus capitis, um parasita que  se instala no couro cabeludo de humanos e é conhecido vulgarmente como piolho de cabeça. De acordo com Pereira et al (2016) o piolho é um inseto onde a fêmea é maior que o macho. Medem de 2,1  a 3,6 mm, e vivem em torno de dez dias podendo chegar até quarenta dias. A responsável pela reprodução deste parasita é a fêmea que bota entre 07 e 10 ovos por dia,  chamados  de lêndeas, que se fixam na haste capilar, através de uma substância adesiva produzidas pelas chamadas glândulas coleréticas que se localizam na região abdominal do piolho. A transmissão do piolho acontece  de pessoa para pessoa, de cabeça  para cabeça ou até mesmo através de objetos contaminados tais como travesseiros, pentes, escovas, bonés, etc. raramente um piolho que cai no chão pode subir pelo corpo de outra pessoa e chegar até seu couro cabeludo, pois este parasita tem grande tropismo em relação a este local. Os parasitas geralmente se instalam com maior frequência na nuca e atrás das orelhas onde pápulas avermelhadas podem se manifestar, com o ato de coçar uma infecção bacteriana secundária pode se desenvolver, com a manifestação de gânglios linfáticos no pescoço. O tratamento da pediculose depende fundamentalmente de cuidados com a higiene, a extração dos parasitas e lêndeas e o uso de medicações administradas por via oral e soluções de uso tópico. 
A pediculose é uma infestação que pode ser transmitida para os clientes no cotidiano do cabeleireiro., mas há outras infecções que podem ser transmitidas pelo cabeleireiro, tais como bactérias, fungos como  micoses (Pitiríase Versicolor), e vírus como aids e hepatites B,C e D.(Ministério da saúde), que podem ser transmitidas pelo compartilhamento de  toalhas, roupas, escovas de cabelo e bonés, lâminas, tesouras, pois esses objetos podem transmitir doenças. Para prevenir a pediculose, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto cabeça com cabeça ou cabelo com cabelo de pacientes infestados. Manter escovas de cabelos submersas em água por 10 minutos é uma medida suficiente para matar o piolho presente nos utensílios contaminados (SBD, 2017)
Assim é fundamental que o cabeleireiro conheça e se sensibilize para a transmissão das doenças no cotidiano do seu trabalho tendo assim cuidado consigo mesmo e com os  clientes.

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